Em 1922 Fritz Lang realiza uma das obras mais marcantes do expressionismo alemão. Com quase quatro horas de duração, Dr. Mabuse – O Jogador é um filme policial, precursor do chamado cinema noir, que o próprio Lang ajudou a desenvolver, em sua fase hollywoodiana. Em sua versão em DVD, Dr. Mabuse é dividido em duas partes: Dr. Mabuse – O Jogador e Dr. Mabuse – O Inferno do Crime.
Dr. Mabuse é um psicanalista que faz uso de seu poder de sugestão e hipnose para cometer crimes. Inicialmente como apostador, o protagonista e seus comparsas passam a ousar mais, com golpes à bolsa de valores e assassinatos. Mabuse em seus planos sempre se disfarça, o que dificulta a investigação de seu antagonista, o oficial von Wenck.
O filme se insere no contexto de uma Alemanha derrotada na I Guerra Mundial. A humilhação perante o mundo, a conseqüente crise financeira, a instabilidade política, a impopularidade do conflito geraram obras que se caracterizam pelo horror, pelo fantástico e pelo crime, um mundo de pesadelo em que os recursos visuais contribuem para uma narrativa expressionista, refletindo a visão de mundo do autor. O filme se destaca pela ótima atuação de Rudolf Klein-Rogge, no papel do Dr. Mabuse, que realmente convence em seus diversos disfarces; pela fotografia, que sugere a escuridão e o caráter sombrio do personagem, além da cena apoteótica de hipnotismo coletivo num teatro, (segunda parte), em que Mabuse surge em seu disfarce mais expressivo.
Com uma montagem bastante criativa e uma trilha sonora moderna (na versão em DVD), a obra figura como uma das mais significativas da escola expressionista alemã. Dr. Mabuse aparece ainda em mais dois filmes de Fritz Lang: O Testamento do Dr. Mabuse (1933) e Os 1000 Olhos do Dr. Mabuse (1960), último filme do diretor em seu retorno à Alemanha.
Dr. Mabuse é um psicanalista que faz uso de seu poder de sugestão e hipnose para cometer crimes. Inicialmente como apostador, o protagonista e seus comparsas passam a ousar mais, com golpes à bolsa de valores e assassinatos. Mabuse em seus planos sempre se disfarça, o que dificulta a investigação de seu antagonista, o oficial von Wenck.
O filme se insere no contexto de uma Alemanha derrotada na I Guerra Mundial. A humilhação perante o mundo, a conseqüente crise financeira, a instabilidade política, a impopularidade do conflito geraram obras que se caracterizam pelo horror, pelo fantástico e pelo crime, um mundo de pesadelo em que os recursos visuais contribuem para uma narrativa expressionista, refletindo a visão de mundo do autor. O filme se destaca pela ótima atuação de Rudolf Klein-Rogge, no papel do Dr. Mabuse, que realmente convence em seus diversos disfarces; pela fotografia, que sugere a escuridão e o caráter sombrio do personagem, além da cena apoteótica de hipnotismo coletivo num teatro, (segunda parte), em que Mabuse surge em seu disfarce mais expressivo.
Com uma montagem bastante criativa e uma trilha sonora moderna (na versão em DVD), a obra figura como uma das mais significativas da escola expressionista alemã. Dr. Mabuse aparece ainda em mais dois filmes de Fritz Lang: O Testamento do Dr. Mabuse (1933) e Os 1000 Olhos do Dr. Mabuse (1960), último filme do diretor em seu retorno à Alemanha.
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