domingo, 17 de abril de 2011

"Nosferatu", por Bruno de Azevedo Cardim


De aparência grotesca e disseminando a peste negra por onde passa, o Conde Orlok, personagem principal do filme de 1922 dirigido por FriedrichWilhelm Murnau: “Nosferatu, Eine Synphone des Grauens” (Nosferatu, uma Sinfonia de Horrores), é considerado um dos personagens mais assustadores da historia do cinema, porem essa criatura fantasmagórica e assustadora traz consigo características internas bastante humanas.

A sua obsessão por Helen Hutter que o faz, escondido em um navio sair da segurança em seu castelo na Transilvânia para a cidade de Wisborg na Alemanha, a qual é um terreno hostil pra ele, sempre mantendo em sua face uma expressão tímida e amedrontada, mostra toda a humanidade inerente ao personagem, que apesar da imortalidade e poderes sobrenaturais, tem um porte físico doente e fraco que transmite um aspecto de fragilidade, mesmo com toda a atmosfera sombria que ele carrega.

O conde Orlok demonstra possuir medos, desejos, angustias e obsessões, fraquezas inerentes ao ser humano, o que o tornaram uma criatura perigosa a todos que tinham a envolvida com a dele, também por fraquezas humanas o vampiro se deixou levar pela sedução de Helen resultando em sua morte. Mais do que os temores e pesadelos o personagem principal do filme representa a insanidade e a fragilidade humana.

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